Reflection: Uma crônica sobre minha vida nada amorosa
Quando tinha uns três anos, uma gatinha – que nem tinha nome
- que tinha vivido um mês na minha casa morreu. Eu a enterrei, rezei no túmulo,
fiz homenagem, chorei por uma semana, até escrevi um epitáfio. (???) Que tipo
de pessoa lembra-se da gatinha que morreu há 15 anos e ainda visita o túmulo? Nada
contra a gatinha, mas nada em excesso é bom.
Pensando aqui, isso explica muito!
Eu me lembro do menino que me deu o primeiro beijo – na
época não éramos nada – e hoje fico imaginando como ele pensa em mim (???).
Isso porque já tem 6 anos que o vi. Hoje, passei por uma praça, lembrei-me de
um menino que queria me namorar há 5 anos. (???) Eu nem gostava dele. Nem vou
continuar a compartilhar minhas epifanias, porque não quero um atestado de
insanidade mental.
Pensando aqui, isso explica muito!
Lembro-me dessas criaturas que esbarraram na minha vida, mas
não sou capaz de lembrar da filha da putice das pessoas. Lembro-me dos momentos
agradáveis, mas excluo a canalhice. Parabéns pra mim!
Pensando aqui, isso explica muito!
Porque na minha vida, o primeiro capítulo é racional, o segundo
é emoção e o último é totalmente coração. Infelizmente, na hora da separação de
bens eu sempre fico com o amor, que na verdade é só apego.
Comentários
Postar um comentário