Reflection: Não alimentar o demônio interior

Só digo, não alimente meu demônio interior, por favor, pro seu bem. O resultado pode causar um estrago em mim e em você, maior do que você pode imaginar. Não ajuda você me convidar para lugares especiais, ou insistir por meses, ou prometer um show particular.

Pior ainda é ter plena consciência que essas almas sensíveis e incompreensíveis são mesmo cafamânticos (mistura de cafajeste com romântico, oh mistura boa pra convidar pra um jantar e estender para um café da manhã), repetiram a mesma estratégia de conquista com as últimas  33 meninas, as mesmas palavras bonitas, o mesmo bistrô,  e talvez, com sorte - ou azar - as mesmas músicas.

Aliás, esses artistas são cafamânticos por natureza, quem em sã consciência resiste à voz e violão, ainda mais uma voz apaixonadamente rouca e um violão que toca aquela música. Acredito seriamente que eles vivem stalkeando nossos gostos, porque milagrosamente sempre acertam em cheio nas escolhas. É maldade aquela barba por fazer, aquela cor, ainda mais aquele sorriso...

Então, obedeça a placa: Não alimentar o demônio interior. Demônio que às vezes se aconchega no cobertor da solidão, mas que tem como sobrenome esperança.