Reflection: Viver de amar


“Como vão os amores?” Se todas as conversas com seus amigos essa pergunta se apresenta, especialmente no início dela, pode ficar esperta. Seu papel de trouxa vem sendo produzido com sucesso ou você simplesmente vive de amar. Ou pode ser os dois juntos, assim como eu.
Não tem jeito. Eu vivo de amar. Não importa se é uma pessoa, um conjunto de pessoas, lugares, coisas, animais. Eu adoro amar a ideia de poder amar. Não estou falando de amar romanticamente, muito menos todo aquele processo de conhecer, sair, sair, sair e se apaixonar. Estou falando de amar, no sentido mais simples do sentimento. Aquele que você só precisa de si mesmo e o coração aberto. 
Posso dizer que sou pisciana e minha vênus é em peixes. Como bônus, o planeta Trouxas me faz companhia desde sempre. Tenho consciência do platonismo que me cerca, da possibilidade de nunca terminar um relacionamento e fazer parte do time dos terminados e escrever minha história toda no meu papel de trouxa. Não importa, enquanto eu conseguir viver de amar. 

“Como vão os amores?” Presta atenção no plural e na naturalidade da pergunta. Não é promiscuidade, nem zoação. É a capacidade de amar, na forma simples e cotidiana. Há aqueles que dizem que ninguém vive de amor. Eu concordo. Mas amor é diferente de amar. Amar depende somente de você e da sua capacidade de amar e se abrir. Assim como comer e coçar é só começar, amar também é. Basta amar a ideia de poder amar.   

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