Reflection: quando o sol escondeu



Uma página em branco enchendo-se de pequenas letras ao som de Tó Bandileone numa noite fria de julho num lugar escondido atrás do morro da louca do vestido branco. Esturdia, houve um eclipse solar em câncer. No vídeo da mulher do canal pra mulher de meia idade e desocupada falava que peixe teria que voltar pro mar, aceitar as ondas e curtir a maré.
Não nego! Pensei se voltaria algum dia para as palavras e da página em branco que há tempos não sentia. Nem sabia se sentia mesmo, se sabia mergulhar no pensar. Temia a página em branco do word que ojalá enchera ou saboreava outra vez com cores e sentidos e setas.
Dizem que foi o sol escondido no último dia dois. Eu não sei! Não sei se sei sentir com as palavras e não sei se um dia terei coragem de pular nesse mar agitado.
O que eu sei é que as noites andam frias e cobertas de solidão, apesar de não querer admitir. Deixei o coração gritar, a cabeça organizar e as mãos digitarem. Só queria acalentar o coração, o pé e a mão.
Esse texto seria sobre conexão, mas de tanto pensar na conexão de pessoas, me reconectei.

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