Reflection: Tão nós
Te conheci,
viramos colegas de aula, enfim, amigos, não os melhores, mas aquele tipo de
amigo que enche o saco, briga e protege que fica junto na aula, no intervalo e
na madrugada por mensagens no celular.
Eu na
primeira mesa, aquela pertinho do professor e você naquela do canto, bem lá no
fundo. Eu certinha assumida e você, não sabia quem era você. Você foi chegando
aos pouquinhos pra perto do meu mundo. Fui te conhecendo, te descobrindo, conversando sobre o tudo até o nada.
E foi indo –
eu falo isso sempre que não sei o porquê – foi indo, o coração acelerando, as
borboletas nascendo, a respiração falhando.
O tempo foi passando, nós completamente sinceros depois da meia-noite
por mensagens, eu toda medrosa quando estávamos olho no olho. Se passar para o
papel nossas mensagens, seria o melhor texto que fiz em toda minha vida, porque é a mais bela história de que já ouvi falar, nem os livros que li, nem os filmes que vi conseguem superar.
O convite de
cinema às 12:43 AM. de uma sexta-feira
que demorou um mês para acontecer. Camiseta preta e jeans, tão você, agora tão
meu. Qual filme estava passando? Não consegui prestar atenção, só me lembro de
quando seu rosto chegou muito próximo do meu. Seu cheirinho, sua mania, seu
cabelo tão você, agora tão meu.
Depois, a
meia-noite do Natal, tudo tão mágico. Pela primeira vez eu não me importei de dormir quatro horas na
noite. O Tutu fez o papel dele direitinho, você falou que ele ia cuidar de mim
quando você não estivesse perto e para não ficar com medo do escuro na hora de
dormir. O empréstimo que nunca vou pagar.
Eu sabia da
sua viagem, lembra éramos amigos antes de tudo, mas não queria ficar longe. Mas você veio falar um até logo, e na sua despedida falei bem baixinho o que me deixava atordoada: Por
que você nunca me pediu em namoro? E você falou que queria que fosse num
momento especial, mas sempre que estou com você tudo se torna especial, você nem esperou o
meu argumento pra me fazer sentir uma das melhores sensações. E foi com as
paredes rosa, com meus ursinhos de pelúcia como testemunha que tudo começou.
E cada dia
ia descobrindo mais sobre você, aprendi a fazer nosso suco e jogar vídeo game.
Você aprendeu a assistir romances e falar espanhol. Cada dia aprendi coisas
novas sobre você, inclusive a sua estranha maneira de fazer cada dia diferente e surpreendente.
E mesmo
assim, eu nunca escrevi sobre nós. Travei, tive medo de passar para o papel e
ficar trancado em palavras bonitas os nossos momentos. A nossa história é bonitinha demais para ser
lida, nossa história é para ser vivida.
E foi indo,
e está indo. Você, tão você, agora tão nós.
Lindo demais... Gostei muito do ultimo parágrafo, que acabou explicando porque a história foi tão resumida rs Amores jovens são intensos e inspiradores...
ResponderExcluirhelp-adolecentro.blogspot.com
Muuito lindo, a história é linda Carol, nossa eu amei, adoro quando começam a gostar das coisas do outro, ter interesses pelos gostos de cada um, se torno tão "nós" lindo Carol, beijos
ResponderExcluirfiquei em dúvida se era uma história verdadeira ou não. achei tão,mas tão, bonitinha! sabe o que ela me lembra? de quando comecei a escrever contos. os meus primeiros tinham esse "quê" de amor adolescente. ficam meigos,textos assim.
ResponderExcluirNossa seus textos são incriveis!! nossa véi :O
ResponderExcluirwww.Bikoti.net
Obrigada ♥.♥
ResponderExcluirAmei o texto *-*
Instagram: ferdallan
http://www.leferblog.com
Texto lindo, adorei o ultimo paragrafo *-*
ResponderExcluirQue coisa mais linda gente! *-------*
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